Canalha Borrada é uma colectânea de memórias de infância e pré-adolescência vividas nas aldeias de Santa Maria da Feira. Quem sabe, talvez autobiográfica, ou talvez não, esta BD narra as desventuras de dois primos, cujo principal passatempo era infernizar a vida dos avós. O título vem da alcunha insultuosa com que a família os baptizou, por motivos que se tornarão óbvios no livro. Alcunha bruta, javarda, e sem qualquer romantismo. Uma ratazana podre, um escroto furado, um esguicho de sémen, um mergulho no esgoto... está lá tudono Canalha Borrada!
Pois é! N’A Seita são muitos (uma seita, da BD!) e às vezes a alguns, dá uns vibes, e desta vez, com o apoio surdo e silencioso da Turbina, e em parceria cúmplice e algo mafiosa ou qualquer coisa com a Mundo Fantasma (que sugeriu tudo, a culpa é essencialmente deles), editáram talvez o livro de BD mais javardo do ano (teríamos de ir verificar e ler um monte de coisas para as quais se calhar não tínhamos estômago!), mas também dos mais cómicos. São uma dezena de histórias, algumas pouco mais que episódios desopilantes ou apontamentos de mau gosto adolescente idiota, outras pequenas pérolas de narrativa que de algum modo poderíamos baptizar de “punk pseudo-rural sujo e feio”, e todas cómicas (embora às vezes nos façam chorar com pena dos desgraçados dos avós), e ilustradas com figuras e paisagens caricatas e muito divertidas!
Zé Lázaro Lourenço, nascido em 1999 em Santa Maria da Feira). Trabalhou em várias áreas, fast food, professor do 1.º ciclo e até foi palhaço. Actualmente dedica-se à ilustração e banda desenhada. O seu trabalho foca-se, desde criança, numa estética punk e javarda. Frequenta o Mestrado de Ilustração, Edição e Impressão nas Belas Artes do Porto. Sofre de calvície e partiu os braços quatro vezes.
80 páginas, p/b, capa dura.
Formato: 17 x 24
ISBN: 978-989-9202-66-5
PVP: 12,99€
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